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MULHER SAI COM HOMEM QUE CONHECEU EM APLICATIVO E É ESTUPRADA POR 18 horas

A vítima só foi resgatada por que havia compartilhado sua localização com um amigo, que foi até o endereço e conseguiu resgata-la

MULHER SAI COM HOMEM QUE CONHECEU EM APLICATIVO E É ESTUPRADA POR 18 horas
Lucas José Dib

Lucas José Dib, de 35 anos, foi detido pela polícia civil em Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro, sob suspeita de estupro, ameaça, tortura e cárcere privado de uma mulher de 31 anos, que passava férias na cidade. A vítima teria sido mantida à força na residência de Lucas e violentada por cerca de 18 horas.

De acordo com o depoimento da vítima, ela conheceu Lucas por meio de um aplicativo de relacionamento enquanto estava no Rio a passeio, hospedada na casa de uma amiga. A mulher só foi resgatada porque havia compartilhado em um grupo de amigos o perfil de Lucas no aplicativo e a sua localização. Eles saíram juntos em 3 de abril, frequentando diversos bares antes de irem para a residência do homem, localizada na Rua Voluntários da Pátria. Segundo ela, os dois chegaram a se beijar no último bar onde estiveram.

Na casa de Lucas, após um período, eles se beijaram novamente, mas o comportamento do homem teria se tornado violento nesse momento. Segundo a mulher, Lucas a teria segurado e dito que "Agora é a minha hora, e você não vai mais sair daqui".

A partir daí, o agressor teria iniciado uma sessão longa de tortura, com ameaças, xingamentos, agressões e abusos. A mulher relata ter sido mantida em cárcere das 2h às 20h de 4 de abril, sendo ainda drogada para evitar que dormisse. Lucas teria mantido a música em alto volume para abafar seus gritos de socorro e continuado as agressões por várias horas privando a vítima de se alimentar e a obrigando a consumir drogas.

A vítima afirma ter sido resgatada após compartilhar sua localização e o perfil de Lucas em um grupo de amigos. Um conhecido foi ao seu encontro, e ela conseguiu fugir, em estado de choque, vestindo apenas uma camisa e uma calça. Posteriormente, foi encaminhada ao hospital e ao Instituto Médico Legal (IML) para exames que confirmaram as agressões contundentes.

Fonte: Com informações do G1/RJ