PAI RELATA DESCASO DA ESCOLA APÓS AGRESSÃO FATAL A FILHO AUTISTA EM PRAIA GRANDE

Julysses Názara, pai da vítima de 13 anos, afirmou que a direção da instituição de ensino negou pedidos de reuniões e o tratou mal

O pai do adolescente Carlos Gomes, de 13 anos, que faleceu após ser agredido por colegas na escola em Praia Grande, litoral de São Paulo, denunciou que suas preocupações foram ignoradas pela direção da instituição. Segundo Julysses Názara, ao buscar ajuda na Escola Estadual Júlio Pardo Couto, foi informado de que os envolvidos eram apenas crianças e que resolveriam o assunto entre si.

Em entrevista à TV Bandeirantes, Julysses relatou que solicitou três vezes uma reunião com os pais dos agressores, mas todas as vezes foi negado pela subdiretora. O pai também descreveu a negligência no atendimento médico, mencionando que o filho foi diagnosticado erroneamente com escoliose e dor nas costas, enquanto na verdade sofria de uma infecção pulmonar grave.

Apesar dos esforços do pai para buscar ajuda médica, Carlos não resistiu à infecção e veio a falecer. A Secretaria da Educação de São Paulo afirmou que uma investigação preliminar interna foi iniciada e que colabora com as autoridades para esclarecer o caso, lamentando profundamente a perda do estudante.

FONTE: Metrópoles