SOBRE O CADÁVER LEVADO AO BANCO NO RIO DE JANEIRO PARA TIRAR EMPRÉSTIMO, O QUE FALTA SABER
Pelo menos seis perguntas ainda precisam ser respondidas no caso; mulher teve prisão preventiva decretada
A Polícia Civil do Rio de Janeiro está investigando a morte de um idoso de 68 anos, identificado como Paulo Roberto Braga, que foi levado morto a uma agência bancária em Bangu, na zona oeste da capital fluminense. O homem foi conduzido até o local em uma cadeira de rodas por Erika de Souza Vieira Nunes, de 42 anos, que se apresentou como sobrinha dele, mas na verdade é sua prima, chamada por ela de "Tio Paulo".
O propósito de Erika ao levar o idoso à agência bancária era sacar um empréstimo no valor de R$ 17 mil, que havia sido contratado em 25 de março, mas que ainda não havia sido retirado. Em um vídeo gravado por funcionários, é possível vê-la segurando a mão dele, tentando simular que ele estivesse assinando o documento. Segundo o delegado Fabio Luiz Souza, da 34ª DP (Bangu), Paulo já chegou morto ao banco.
Erika foi presa em flagrante na terça-feira e teve a prisão preventiva decretada posteriormente. Funcionários do SAMU relataram à polícia que, ao examinarem o corpo do idoso, constataram que ele havia falecido cerca de duas horas antes do atendimento.
A defesa de Erika alega que o idoso estava vivo ao chegar ao banco e morreu no local. Porém, imagens do circuito interno do shopping onde está localizada a agência mostram que ela chegou ao estacionamento com o idoso às 13h04, em um carro de aplicativo. Eles foram vistos circulando pelo shopping antes de entrar no banco.
A polícia também investiga relatos de que Erika teria passado em outras instituições financeiras antes de chegar ao banco, além de tentar comprar um telefone celular. A causa da morte do idoso está sendo investigada pelo Instituto Médico Legal (IML), que aguarda o resultado de exames toxicológicos para determinar se houve contribuição externa para o óbito.
Fonte: CNN